
A Justiça determinou a liberação provisória de uma mulher que, atuando como diarista, furtou diversos objetos e itens valiosos de residências das quais ela prestava os serviços. O fato aconteceu no Distrito Federal.
Segundo a polícia, os roubos ocorreram entre 1º de novembro de 2024 e 2 de março de 2025. Durante a investigação, ficou constatado que a diarista utilizava dois números distintos de telefone celular para se autopromover como profissional confiável em grupos e redes de empregadores, o que facilitava a sua contratação sem referências.
O juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) que determinou a liberdade provisória de Fabiana Vicente da Silva, 36 anos, levou em consideração o fato de a acusada ser mãe de menores.
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A mulher havia sido presa preventivamente, na sexta-feira (4), por furtar cerca de R$ 150 mil em objetos da residência em que trabalhava como diarista, no Lago Norte.
“Inobstante às peculiaridades do caso, há nos autos a informação de que a requerente possui filhas menores que dependem de seus cuidados. […] Posto isso, revogo a prisão preventiva e concedo liberdade provisória”, disse o magistrado, que também determinou medidas cautelares.
Livre, a diarista deverá comparecer todos os meses em juízo para informar atividades. Além disso, a mulher está proibida de ausentar-se do DF sem autorização e de manter contato com vítimas e testemunhas.
“Fica a requerente advertida que sua prisão preventiva poder ser decretada diante da comprovação do descumprimento de quaisquer das condições acima indicadas”, finalizou o juiz.
A identidade da diarista foi revelada com exclusividade pela coluna Mirelle Pinheiro, do Metrópoles. Conforme apurado, a mulher já havia sido acusada de cometer o mesmo crime, em agosto de 2024, em outra casa onde trabalhou, na Octogonal.
O caso
O prejuízo sofrido pelo casal soma quase R$ 150 mil. O boletim de ocorrência lista cada um dos objetos furtados e seus valores.
O item mais caro da lista é um anel de noivado de diamante, que custou pouco mais de R$ 40 mil. Em seguida, dóares em espécie — a mulher embolsou cerca de R$ 40 mil com as notas. Um par de brincos com pérolas e diamantes, no valor de R$ 16,2 mil também desapareceu.

Além das diversas joias, um iphone X, um videogame portátil, um tablet e um celular da marca Samsung, além de um Macbook Pro também foram subtraídos da residência do Lago Norte.
Também foram identificados outros dois boletins de ocorrência em nome da investigada, que também é suspeita de ter subtraído bens de residências que ficam situadas em Águas Claras e no Sudoeste. As denúncias foram feitas pelas vítimas após objetos desaparecerem depois da contratação dos serviços da indiciada.
A prisão foi efetuada por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais. Ela é investigada pelo crime furto qualificado pelo abuso de confiança, com pena de reclusão de dois a oito anos, e multa.
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