O homem e o comparsa que foram presos no último dia 22 de novembro em Breu Branco, município vizinho a Tucuruí no sudeste paraense, já haviam sido presos por um crime parecido em outras ocasiões. A operação realizada em novembro pela Polícia Civil do Pará culminou na prisão de Ancleuton Holanda Dias, de 38 anos, natural de Imperatriz do Maranhão, anteriormente conhecido como "Feinho" e atualmente como "Said". Ele é acusado de vários delitos, incluindo estelionato qualificado.
A captura foi liderada pela Superintendência Regional do Lago de Tucuruí, contando com a colaboração da Delegacia de Breu Branco, do NAI de Tucuruí, da Delegacia de Homicídios de Tucuruí e da 15ª Seccional Urbana de Tucuruí.
Ancleuton Holanda Dias, 38 anos, juntamente com Daniel Teixeira Abreu, criavam páginas falsas de investimentos que prometiam ganhos astronômicos de 3% ao dia. No começo, as vítimas eram recompensadas com quantias pequenas, o que gerava confiança no esquema. Gradualmente, os pagamentos paravam, resultando em grandes perdas para os investidores.
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Em Tucuruí, entre os anos de 2007 e 2008, Ancleuton deu o mesmo golpe em vários empresários, profissionais autônomos e residentes, que foram enganados pelo 'conto de fadas' do pequeno grande criminoso. Após ser identificado, Ancleuton Dias fugiu para Goiás.
Em Goiânia, ele começou sua trajetória de fraudes, culminando na criação de um sistema de aplicativo para mobilidade em 2021. No entanto, devido à sua sagacidade, ela enganou seus sócios e os prestadores de serviços do aplicativo, que tentaram linchá-lo, desaparecendo novamente para um local incerto e desconhecido.
Ele concluiu o ensino superior em 2023, afirmando que não seria encaminhado para uma cela comum caso fosse novamente preso. Após isso, ele voltou às suas raízes e à cidade natal de seus pais, Breu Branco, intensificando virtualmente os esquemas de pirâmide, estabelecendo sites fictícios e oferecendo benefícios inacreditáveis.
Ancleuton Holanda Dias, que já foi detido e sentenciado no Maranhão em 2014 por um esquema de pirâmide financeira que resultou em um prejuízo superior a R$ 20 milhões, também foi detido em 2014 em Tucuruí, sendo libertado após o pagamento de fiança, respondendo pelos crimes em liberdade.
Durante o mesmo período, liderou fraudes nos estados de Goiás, Pará e Teresina, resultando em perdas milionárias relatadas por vários cidadãos.
Outro golpe foi perpetrado nas cidades de Tucuruí e Breu Branco, no sudeste do Pará. Com um adicional, Ancleuton oferecia aos pré-candidatos a prefeitos a possibilidade de serem eleitos, pois ele afirmava possuir conhecimento para fraudar os resultados das urnas eletrônicas do TRE e TSE.
Prisão anterior
No dia 27 de junho de 2014, a equipe de inteligência da IV Companhia de Policiamento Regional da Polícia Militar do Pará, sob o comando do Coronel Barata, sediada em Tucuruí, no sudeste do Pará, executou mandado de prisão expedido pelo juiz José Gonçalo de Sousa Filho, da 1ª Vara Criminal de São Luís, contra o sócio proprietário da empresa de relacionamento Sudbook - Serviços On-line do Brasil Ltda. - EPP. Ancleuton Holanda Dias, de 28 anos, mais conhecido como "Feinho" que estava foragido na cidade de Breu Branco, no Pará.
O delegado Paulo Aguiar, que há época estava responsável pela Delegacia de Defraudações no Maranhão, afirmou que o delito ultrapassa os R$ 20 milhões. Na pesquisa inicial, os autores conseguiram angariar, através de investidores de São Luís e de outras regiões, aproximadamente R$ 20 milhões, abandonando a cidade.
Após uma década fora de circulação, o esperto reaparece com uma série de fraudes e estelionatos. No entanto, a ação da Polícia Civil do Pará resultou em uma nova operação em Breu Branco, culminando na detenção preventiva de Ancleuton Holanda Dias e na execução de quatro mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça de Breu Branco. Atualmente, o réu está preso e à disposição da Justiça.
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