Essa semana pelo menos dois casos chocaram o país relacionados a assassinatos de pais realizado pelos próprios filhos ou enteados. Na segunda-feira (20) foi divulgado que um adolescente de 16 anos havia matado o pai, mãe e irmã dentro de casa na noite de sexta-feira (17) em São Paulo. O motivo seria a proibição para o uso do celular.
Nesta sexta-feira (24), outro adolescente de 16 anos foi apreendido na madrugada sob suspeita de ter assassinado os próprios no Rio de Janeiro. Após algumas horas, ele ligou para a polícia.
E a sociedade brasileira tenta entender o que motivo esses crimes distintos. Pelo menos neste segundo caso, a polícia civil pode tentar entender ao traçar o perfil psicológico do jovem, pelos desenhos supostamente ele fazia.
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O portal Metrópoles teve acesso a imagens de um caderno do adolescente de 16 anos que confessou ter matado os pais adotivos a marteladas em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Após o crime, o jovem ainda incendiou o quarto do casal.
Diversos monstros, caveiras e imagens que semelhantes a demônios aparecem desenhadas, supostamente, pelo autor do crime.
A reportagem confirmou que os peritos da Polícia Civil tiraram fotos dos cadernos do menor para o laudo, mas não apreenderam por não considerarem que são indícios do crime. A Delegacia de Homicídios da Capital, entretanto, deverá fazer novas diligências para coletar o caderno e apensar como prova no inquérito.
Assassino confesso
Segundo investigações preliminares, o jovem confessou o crime ao ser preso e revelou que a motivação teria sido uma discussão com os pais, que não teriam permitido que o filho faltasse às aulas na escola para treinar jiu-jitsu.
Depois do crime, o adolescente ainda teria ido lanchar com um amigo e, ao voltar para casa, colocou fogo no cômodo em que os corpos dos pais estavam. Logo depois, ele acionou a polícia e o Corpo de Bombeiros.
Ao chegar na casa, os bombeiros constataram que o fogo já havia consumido todo o andar do quarto do casal foi incendiado.
O jovem era o filho mais novo do casal, que ainda tinha outros três filhos, todos adotados de famílias diferentes.
Ao Metrópoles, um vizinho revelou que o jovem aparentava ser um garoto normal, e que sempre o via jogando bola em um campo próximo ao local que mora.
“Sempre tratou todas as pessoas ‘de boa’. Uma vez até jogou bola comigo, mas não teve discussão.”, afirmou o homem que preferiu não se identificar. “Mas outras pessoas relatam que ele era agressivo”, diz.
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