O juiz plantonista Caio Marco Berardo aplicou uma fiança no valor de R$ 100 mil contra o segundo sargento do Exército Brasileiro após este ter atropelado três pessoas na última sexta-feira (24), em Marabá, no sudeste do estado.
Três operários da construção da ponte sobre o rio Tocantins foram atropelados, quando estavam em uma parada de ônibus e aguardavam transporte para ir ao trabalho. O caso teve ampla repercussão, uma vez que, segundo Boletim de Ocorrência, o militar apresentava ter ingerido bebida alcoólica e se recusou a passar pelo teste do etilômetro (bafômetro).
Quanto à fiança, o militar ainda não havia pagado até o início da tarde desta segunda-feira (27). Já as vítimas, segundo a Ascom do Consórcio Ponte sobre Rio Tocantins (CPRT), estão estáveis e sob os cuidados médicos necessários.
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A reportagem do DOL Carajás ouviu um juiz criminalista de Marabá, que explicou que este caso pode ter os seguintes desdobramentos:
-A fiança, caso seja paga, fica retida no processo.
-Ao final pode ser revertida para a vítima, para alguma entidade assistencial, devolvida para o acusado, ou recolhida em favor do estado.
-Por fim o magistrado disse acreditar que o acusado deve alegar não ter condições de pagar a fiança, e, portanto requerer uma redução e até mesmo isenção da fiança. Até lá, o segundo sargento segue preso à disposição da justiça.
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