
Um homem identificado apenas como Wellington foi preso no último sábado (8), em Rio Maria, no sul do Pará, acusado de estupro de vulnerável. Segundo a polícia, ele teria abusado dos próprios filhos e foi encontrado na companhia de três crianças. A prisão ocorreu após denúncias anônimas.
Durante a abordagem, o suspeito resistiu à prisão e caiu no chão, sofrendo ferimentos no rosto e no joelho. Já no domingo (9), ao ser retirado da cela para prestar depoimento, tentou fugir, mas foi baleado por agentes de segurança.
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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e prestou os primeiros socorros. Wellington foi encaminhado a um hospital para atendimento médico e, após a alta, seguirá para os procedimentos legais.

Medidas legais e punições
No Brasil, o estupro de vulnerável – caracterizado pelo abuso de menores de 14 anos – é crime previsto no artigo 217-A do Código Penal e pode resultar em penas que variam de 8 a 15 anos de reclusão. Quando há agravantes, como a reincidência, o óbito, ou a prática do crime por um responsável legal, a pena pode ser ainda maior.
Além da punição ao agressor, a legislação brasileira prevê medidas de proteção para as vítimas, incluindo acompanhamento psicológico e social. A atuação de órgãos como o Conselho Tutelar e o Ministério Público é essencial para garantir que as crianças tenham acesso à justiça e ao suporte necessário.
Como denunciar
Casos de abuso infantil podem ser denunciados anonimamente pelo Disque 100, pelo telefone 181 ou diretamente às polícias civil e militar. O apoio da comunidade é essencial para combater esse tipo de crime e garantir a segurança das crianças e adolescentes.
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