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AMAZÔNIA VIVA

Madeireira é fechada operando ilegalmente pela segunda vez 

A madeireira já havia sido fechada este ano mas foi flagrada novamente operando sem as devidas licenças. Agora ela será totalmente desmontada.

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Imagem ilustrativa da notícia Madeireira é fechada operando ilegalmente pela segunda vez  camera Mesmo com essa intervenção da fiscalização, a empresa continuou operando e novamente foi fechada | Reprodução Rede Pará

A Operação Amazônia Viva, comandada pelo vice-presidente da república Hamilton Mourão é uma força tarefa composta por todos os órgãos de segurança pública que realiza diversas missões de fiscalização na Amazônia.

Entre estas operações, os agentes constataram uma madeireira que estava funcionando ilegalmente na Vila Caboclo, município de Altamira. Aquela região é acessada pelo município de São Félix do Xingu no sudeste paraense.

A empresa foi flagrada, em agosto deste ano, operando ilegalmente, sem as devidas licenças ambientais, bem como beneficiando madeira de origem clandestina, segundo informou o delegado titular da Delegacia de Conflitos Agrários de Marabá - Deca, Ivan Pinto.

Naquela ocasião, os agentes lacraram a madeireira, bem como identificaram que a empresa pertence a uma empresa de Altamira, sem contudo, ter sido identificado o verdadeiro dono.

Mesmo com essa intervenção da fiscalização, a empresa continuou operando e novamente foi fechada. Além do fechamento, os agentes pretendem desmontar a serraria. Os equipamentos devem ser encaminhados para a Prefeitura de São Félix do Xingu, nomeada como fiel depositária.

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A operação Amazônia Viva segue até o dia 18 de dezembro deste ano e só deve retornar no próximo ano com novas ações de fiscalização.

Como funciona

A equipe realiza as fiscalizações com base nas imagens de satélites fornecidas pelo Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam), da Semas. Os dados foram divulgados pela Agência Pará.

Neste ano conseguiram monitorar pelo menos 6.482 hectares de áreas desmatadas e apreenderam 771,9 metros cúbicos (m³) de madeira nativa em tora e 13,5 m³ serrada. Os fiscais também destruíram quatro acampamentos, que serviam de base para as atividades ilícitas de exploração florestal.

Entre os maquinários e equipamentos apreendidos constam duas pás carregadeiras com garfos, um trator de pneu, dois tratores de esteira, quatro caminhões, 17 motosserras, três contêineres de mil litros e 1.210 litros de combustível, um gerador, três correntões e três sopradores.

Os processos administrativos lavrados nesse período incluem 17 autos de infração, 19 termos de apreensão, oito termos de depósito, seis de embargo, e cinco de inutilização e destruição. (Com apoio de Edinaldo Sousa e informações de Agência Pará)

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