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Solidão mata mais de 870 mil por ano e afeta jovens e idosos

Novo relatório global revela que uma em cada seis pessoas sofre com a solidão — e aponta jovens e idosos como os mais afetados

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Imagem ilustrativa da notícia Solidão mata mais de 870 mil por ano e afeta jovens e idosos camera Iodosos estão no grupo mais afetado, junto com os jovens, com a solidão | Imagem crianda por IA/Meta

A solidão e o isolamento social são problemas de saúde pública significativos, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou recentemente dados alarmantes sobre seus impactos.

De acordo com um relatório recente da OMS, a solidão e o isolamento social estão associados a cerca de 100 mortes por hora em todo o mundo, totalizando mais de 871 mil mortes anuais. Esses números mostram o quão grave é o problema, afetando principalmente jovens e pessoas em países de baixa e média renda.

Para se ter uma ideia da gravidade, a solidão e o isolamento social têm um impacto na mortalidade comparável ao de fatores de risco bem estabelecidos, como o tabagismo e a obesidade. Estudos têm demonstrado que a solidão persistente aumenta o risco de morte prematura, independentemente da saúde física e mental do indivíduo.

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O documento destaca os profundos impactos negativos da solidão e do isolamento social na saúde física e mental da população global.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, “nesta era em que as possibilidades de conexão são infinitas, cada vez mais pessoas se sentem isoladas e solitárias”.

Ele alerta que, se não forem enfrentados, esses problemas continuarão a gerar enormes custos para a sociedade em áreas como saúde, educação e trabalho.

Jovens estariam entre os mais afetados pelo problema

O relatório define conexão social como as formas pelas quais interagimos e nos relacionamos, enquanto solidão é o sofrimento provocado pela diferença entre os vínculos sociais desejados e os reais.

Já o isolamento social é a ausência objetiva de relações suficientes — e não deve ser confundido com o distanciamento necessário durante a pandemia de covid-19.

Segundo o relatório, jovens e pessoas em países de baixa e média renda são os mais afetados: até 21% dos jovens entre 13 e 29 anos relataram se sentir solitários, com o número chegando a 24% em países mais pobres, mais do que o dobro das taxas dos países ricos.

Como aponta o relatório, a falta de conexão social aumenta o risco de AVC, doenças cardíacas, diabetes, declínio cognitivo, depressão, ansiedade e até suicídio
📷 Como aponta o relatório, a falta de conexão social aumenta o risco de AVC, doenças cardíacas, diabetes, declínio cognitivo, depressão, ansiedade e até suicídio |Imagem crianda por IA/Meta

O isolamento social afeta 1 em cada 3 idosos e 1 em cada 4 adolescentes.

Grupos marginalizados — como pessoas com deficiência, refugiados, LGBTQIA+, indígenas e minorias étnicas — também enfrentam maiores barreiras para se conectar.

Risco elevado de doenças graves

As causas são diversas, afirma a OMS, incluindo doenças, baixa renda, morar sozinho, infraestrutura comunitária precária e o uso excessivo de tecnologias digitais, que podem afetar negativamente o bem-estar, especialmente entre os jovens.

Os efeitos da solidão são graves. Como aponta o relatório, a falta de conexão social aumenta o risco de AVC, doenças cardíacas, diabetes, declínio cognitivo, depressão, ansiedade e até suicídio.

A solidão também compromete a aprendizagem e o emprego: adolescentes solitários têm 22% mais chance de notas baixas, enquanto adultos nessa condição enfrentam dificuldades para manter empregos e progredir financeiramente.

“O impacto não se limita aos indivíduos. A solidão prejudica a coesão social e custa bilhões em produtividade e cuidados com a saúde”, alerta o documento, que também destaca que comunidades conectadas tendem a ser mais saudáveis, seguras e resilientes.

Solução proposta pela OMS

Como resposta, a OMS propõe um plano global com cinco frentes: políticas públicas, pesquisa, intervenções práticas, formas aprimoradas de medição — incluindo a criação de um índice global de conexão social — e campanhas para engajamento da sociedade.

“A maioria das pessoas sabe como é se sentir sozinha. E cada um pode ajudar, com ações simples como conversar com um amigo, participar de grupos comunitários ou se voluntariar. E se for algo mais sério, é fundamental procurar apoio”, conclui a OMS.

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