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SAÚDE E BEM ESTAR NO TRABALHO

Brasil está entre países com mais casos de burnout no mundo

Cansaço extremo, irritabilidade e perda de foco podem ser sinais de um problema silencioso que afeta cada vez mais profissionais no país.

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Imagem ilustrativa da notícia Brasil está entre países com mais casos de burnout no mundo camera Desde 2019, o burnout é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma síndrome ocupacional. | ​Foto: Reprodução

A síndrome de burnout, também conhecida como esgotamento profissional, tem se tornado uma preocupação crescente no Brasil. Caracterizada por exaustão física e mental, dificuldade de concentração e queda de produtividade, a condição está diretamente ligada ao estresse crônico vivenciado no ambiente de trabalho.

Desde 2019, o burnout é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma síndrome ocupacional, o que reforça a necessidade de atenção e tratamento adequados. Quando não diagnosticado precocemente, o transtorno pode comprometer não apenas o desempenho profissional, mas também a saúde emocional e física do indivíduo.

De acordo com a Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse, o Brasil está entre os países com maiores índices de estresse no mundo, sendo o esgotamento profissional um dos principais fatores dessa sobrecarga. Os sintomas mais frequentes incluem fadiga constante, insônia, irritabilidade, lapsos de memória e sensação de ineficácia e insuficiência diante de tarefas diárias.

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Para o médico Fábio Gabas, fundador da HMetrix, healthtech especializada em promoção da saúde integral, o burnout é resultado de um processo cumulativo de estresse, que pode evoluir para condições mais graves.

“O burnout não acontece de um dia para o outro. Ele é o resultado de um processo de acúmulo de estresse que, quando ignorado, pode levar a consequências graves, como depressão, ansiedade e até doenças cardiovasculares. Por isso, é fundamental que as pessoas aprendam a identificar os primeiros sinais e busquem ajuda o quanto antes”, alerta o especialista.

Entre os sinais de alerta estão a dificuldade para dormir, sensação de cansaço mesmo após o descanso, irritabilidade e queda no rendimento profissional. Além disso, o isolamento social, a falta de motivação e as dores físicas recorrentes também merecem atenção.

Segundo Gabas, não é apenas a carga de trabalho que desencadeia a síndrome, mas a forma como o indivíduo percebe e reage às pressões diárias. A prática de atividades físicas, alimentação equilibrada, sono adequado e técnicas de controle do estresse, como meditação e mindfulness, são fundamentais para fortalecer a resiliência emocional.

“Produtividade não significa trabalhar até a exaustão, mas encontrar formas de manter a mente saudável e o corpo em harmonia. Só assim é possível sustentar uma carreira de forma duradoura e equilibrada”, reforça o médico.

Reconhecer os primeiros sinais e agir rapidamente é essencial para retomar o controle e evitar que o estresse ultrapasse os limites do corpo e da mente. O burnout é um desafio moderno, mas pode ser prevenido com autoconsciência e mudanças na forma de encarar o trabalho e a vida cotidiana.

Fonte: Diário do Pará

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