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ALERTA DE SAÚDE

Infarto e AVC : os perigos do uso indiscriminado da Tadalafila

A Anvisa enfatizou em um alerta emitido, os risco do consumos desses fármacos sem orientação médica.

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Imagem ilustrativa da notícia Infarto e AVC : os perigos do uso indiscriminado da Tadalafila camera Essa prática tem se tornado comum, especialmente entre aqueles que buscam potencializar o desempenho físico ou sexual, utilizando esses medicamentos como uma espécie de "pré-treino". | Reprodução

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um importante alerta na última sexta-feira (5), destacando os perigos associados ao uso indiscriminado de medicamentos destinados ao tratamento da disfunção erétil, como sildenafila, tadalafila, vardenafila, udenafila e lodenafila. Esses fármacos, que devem ser utilizados apenas com prescrição médica e dentro das indicações contidas na bula, estão sendo cada vez mais empregados de forma recreativa ou estética.

Essa prática tem se tornado comum, especialmente entre aqueles que buscam potencializar o desempenho físico ou sexual, utilizando esses medicamentos como uma espécie de "pré-treino". No entanto, essa utilização não possui comprovação científica de eficácia e pode acarretar sérios riscos à saúde.

A importância desse alerta não pode ser subestimada. O uso inadequado desses medicamentos pode resultar em consequências graves, incluindo infarto, acidente vascular cerebral (AVC), queda acentuada da pressão arterial e até mesmo perda súbita da visão ou audição. Além disso, existe o risco de dependência psicológica associada ao uso contínuo desses fármacos.

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A Anvisa enfatiza a necessidade urgente de evitar a automedicação e a exposição a produtos adulterados ou irregulares, como gomas e suplementos que contenham essas substâncias sem autorização.

Os riscos associados ao uso indiscriminado

O uso indiscriminado de medicamentos para disfunção erétil é uma questão preocupante que afeta muitos homens no Brasil. De acordo com a Anvisa, o consumo desses fármacos sem orientação médica pode levar a uma série de complicações severas. Por exemplo, a sildenafila e a tadalafila são frequentemente utilizadas por pessoas que acreditam que esses medicamentos podem melhorar seu desempenho atlético ou sexual sem qualquer supervisão profissional.

Além disso, muitos usuários não estão cientes dos efeitos colaterais potenciais. Entre os riscos mais significativos estão:

  • Infarto do miocárdio: O uso excessivo pode causar problemas cardíacos graves.
  • Acidente vascular cerebral (AVC): A alteração na pressão arterial pode resultar em AVCs.
  • Perda auditiva ou visual: Casos raros mas documentados onde usuários relataram perda súbita desses sentidos.
  • Dependência psicológica: O uso frequente pode levar à necessidade psicológica do medicamento para funcionar sexualmente.

A automedicação e seus perigos

A automedicação é um fenômeno crescente no Brasil, especialmente entre jovens adultos que buscam soluções rápidas para problemas relacionados à disfunção erétil. A Anvisa ressalta que muitos desses indivíduos adquirem medicamentos pela internet ou em locais não autorizados, colocando suas vidas em risco. A falta de controle sobre a qualidade dos produtos adquiridos é alarmante; muitos deles podem conter substâncias nocivas ou estar adulterados.

A automedicação não apenas ignora as orientações médicas necessárias para o uso seguro desses fármacos, mas também contribui para um ciclo vicioso onde os usuários se tornam dependentes da substância para alcançar resultados desejados. Isso levanta questões sobre saúde mental e física que precisam ser abordadas com urgência.

A importância da orientação médica

Diante dos riscos associados ao uso inadequado de medicamentos para disfunção erétil, a orientação médica torna-se essencial. Profissionais da saúde são capacitados para avaliar as condições individuais dos pacientes e prescrever tratamentos adequados com base nas necessidades específicas de cada um.

A consulta médica permite não apenas o acesso seguro aos medicamentos necessários mas também proporciona uma oportunidade para discutir outras opções terapêuticas disponíveis. Além disso, médicos podem ajudar os pacientes a entender melhor as causas subjacentes da disfunção erétil, que podem incluir fatores físicos como diabetes e hipertensão ou fatores psicológicos como estresse e ansiedade.

Métodos alternativos e prevenção

Além do tratamento medicamentoso prescrito por profissionais qualificados, existem métodos alternativos que podem ser considerados na abordagem da disfunção erétil. Práticas como exercícios físicos regulares, alimentação saudável e técnicas de gerenciamento do estresse têm mostrado resultados positivos na melhoria da função sexual masculina.

Caminhadas regulares e atividades físicas ajudam na circulação sanguínea e na saúde cardiovascular geral. Uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais e grãos integrais também desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde sexual. Técnicas como meditação e terapia cognitivo-comportamental podem auxiliar no manejo do estresse psicológico associado à disfunção erétil.

A responsabilidade social na promoção da saúde sexual

A responsabilidade social é um aspecto importante quando se trata da promoção da saúde sexual entre os homens. Campanhas educativas devem ser implementadas para informar sobre os riscos do uso indiscriminado de medicamentos para disfunção erétil e promover hábitos saudáveis que contribuam para uma vida sexual satisfatória.

Tais campanhas devem abordar não apenas os perigos associados à automedicação mas também incentivar diálogos abertos sobre saúde sexual entre homens e seus médicos. A desestigmatização das conversas sobre disfunção erétil é crucial para garantir que mais homens busquem ajuda profissional quando necessário.

Fonte: Metrópoles

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