Planos de saúde passam a cobrir Implanon a partir de hoje

A partir desta segunda-feira (1º/9), o implante contraceptivo hormonal Implanon passa a ser de cobertura obrigatória pelos planos de saúde para pessoas entre 18 e 49 anos. O dispositivo, semelhante a um palito de fósforo, é inserido no braço e garante proteção contra a gravidez por até três anos, liberando etonogestrel, um hormônio sintético essencial para o ciclo menstrual feminino.

A medida também se estende ao Sistema Único de Saúde (SUS), com previsão de distribuição de 500 mil unidades ainda em 2025 e expansão para 1,8 milhão até 2026. Atualmente, na rede particular, o implante custa entre R$ 2 mil e R$ 4 mil.

O ginecologista Vamberto Maia Filho avalia a decisão como positiva. “O Implanon é altamente eficaz e requer baixa manutenção. É uma excelente opção, especialmente para adolescentes e mulheres com dificuldade de adesão a outros métodos”, explica. O especialista ressalta, entretanto, que não há método contraceptivo ideal para todas as mulheres. “Cada paciente deve ser avaliada individualmente, pois os efeitos do hormônio podem variar”, completa.

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Comparado ao DIU, outro método reversível de longa duração, o implante apresenta maior eficácia: taxa de falha de apenas 0,05%, enquanto o DIU varia de 0,2% a 0,8%, dependendo do tipo.

Em nota, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) informou que as 140 operadoras associadas já foram orientadas a seguir as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “A Abramge reafirma seu compromisso com a expansão e fortalecimento do sistema de saúde suplementar, garantindo assistência de qualidade aos 52,9 milhões de beneficiários”, disse a entidade.

Fonte: Metrópoles