
A plataforma de delivery iFood anunciou, nesta terça-feira (5), um aporte direto de R$ 17 bilhões no Brasil entre abril deste ano e março de 2026. O valor, o terceiro consecutivo acima de R$ 10 bilhões, será destinado principalmente às áreas de tecnologia e inovação, com destaque para a Inteligência Artificial (IA).
O anúncio foi feito durante o evento iFood MOVE 2025, em São Paulo. Além do investimento, a empresa também revelou planos para a contratação de 1.100 novos funcionários no mesmo período.
O iFood afirma que o montante tem como foco "impulsionar o tráfego na plataforma, aumentar a recorrência de compras no aplicativo e ampliar os segmentos de atuação da empresa". Parte do investimento também será direcionada para créditos a restaurantes parceiros, visando alavancar o crescimento dos estabelecimentos na plataforma. O valor de R$ 17 bilhões não inclui outros investimentos em startups, que podem chegar a R$ 500 milhões no país.
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Aumento da força de trabalho e volume de pedidos
Com a contratação de 1.100 novos colaboradores até março de 2026, a empresa espera um aumento de 19% em sua força de trabalho direta. Mais da metade das novas vagas será para profissionais de tecnologia. Desde o início do ano fiscal, 500 funcionários já foram contratados, com as 600 vagas restantes a serem preenchidas até o primeiro trimestre de 2026.

A companhia prevê que o investimento ajudará a aumentar o volume de pedidos e gerar mais negócios para entregadores e comerciantes. A estimativa é de que o ganho dos entregadores some R$ 5,2 bilhões no total, o que representa um aumento de 27% em relação ao período anterior.
Segundo o iFood, entregadores que trabalham mais de 90 horas por mês podem ter um rendimento 1,8 a 4,1 vezes maior que o salário mínimo, dependendo das horas trabalhadas e sem incluir taxas de restaurantes.
Contexto de paralisações de entregadores
Os números divulgados pela empresa vêm à tona em um momento de manifestações e paralisações de entregadores contra as plataformas de delivery. No final de março, por exemplo, entregadores de São Paulo se manifestaram por melhores condições de trabalho e reajustes nos pagamentos.

As reivindicações incluem um pagamento mínimo de R$ 10 por entrega e R$ 2,50 por quilômetro rodado, além do fim do agrupamento de corridas sem compensação financeira adequada.
Saiba os detalhes das demandas dos entregadores e o que disse a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), que representa grandes empresas de delivery como iFood, Uber e 99, neste link.
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