plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
SALÁRIO

Piso da enfermagem vale só no setor privado até as eleições

Aplicação cria um piso de R$ 4.750 para a categoria

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Piso da enfermagem vale só no setor privado até as eleições camera Reajuste só valerá para todos os profissionais no fim das eleições | Thiago Gadelha

O piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem e parteiras, estabelecido por lei que entrou em vigor na sexta-feira (5), só será aplicado em instituições privadas e filantrópicas com disponibilidade orçamentária neste momento.

Segundo o presidente do Coren-SP (Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo), James Francisco dos Santos, as instituições estaduais e federais só poderão pagar o novo piso após as eleições, por conta da lei eleitoral.

Segundo Santos, isso ocorre porque a lei eleitoral não permite ajustes salariais nesse período. Dessa forma, o novo piso só fica disponível para todos os profissionais da categoria em 2023.

A medida em questão cria um piso de R$ 4.750 para os enfermeiros no Brasil. Enquanto isso, técnicos em enfermagem devem receber 70% desse valor e os auxiliares de enfermagem, incluindo parteiras, 50%.

Com a Emenda Constitucional 124, de julho, a União, estados, o Distrito Federal e os municípios devem ajustar as remunerações dos profissionais até o fim do atual exercício financeiro.

Segundo a lei que já institui pisos nacionais, salários pagos acima do valor determinado atualmente deverão ser mantidos, independente da jornada de trabalho atual.

VEJA TAMBÉM:

Banco abre processo seletivo com salários de R$ 8 mil

Começa o cadastramento para receber o auxílio taxista

VETO

Apesar da determinação do piso, o presidente Jair Bolsonaro vetou o reajuste anual automático pela inflação. "Vimos a lei como uma vitória para a valorização da categoria. O novo piso vai beneficiar 90% dos profissionais de enfermagem de todo o país. Agora vamos correr atrás para que a questão do reajuste seja contemplada, já que o poder de compra do próximo ano não será o mesmo", disse o presidente do Coren-SP.

Um dos argumentos utilizados pelo executivo para o veto seria a possível falta de autonomia dos entes federativos para conceder reajustes aos seus servidores.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Brasil

    Leia mais notícias de Brasil. Clique aqui!

    Últimas Notícias