
O mistério "Quem matou Odete Roitman?" voltou a mobilizar o público com a nova versão de "Vale Tudo" e reacendeu memórias de quem acompanhou o clássico de 1988. Entre esses telespectadores está a mineira Laura Boaventura Andrade, de Belo Horizonte, que se tornou famosa na época por acertar a identidade do assassino da vilã — interpretada originalmente por Beatriz Segall — e vencer um concurso da TV Globo.
Laura, que ganhou um prêmio de 5 milhões de cruzados (equivalente hoje a cerca de R$ 100 mil), revelou em entrevista à Itatiaia o impacto da vitória em sua vida e seu novo palpite para o desfecho da trama adaptada por Manuela Dias.
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Palpite certeiro e ajuda financeira
Na época, com apenas 13 anos, Laura participava de um "bolão" familiar. "Eu escrevi três cartas com o nome da Leila e mandei para o concurso. Rezei muito para ganhar, porque minha mãe estava passando por dificuldades financeiras. E deu certo", contou à rádio.
O prêmio foi fundamental para a família: "Foi um milagre. Esse dinheiro ajudou minha mãe a pagar dívidas e a escola. A gente vivia um momento difícil, e o prêmio realmente salvou nossa família".
Novo mistério e suspeito inusitado
Com a morte de Odete (agora interpretada por Debora Bloch) exibida nesta segunda-feira (6), a trama colocou cinco suspeitos no centro da investigação: Maria de Fátima (Bella Campos), César (Cauã Reymond), Marco Aurélio (Alexandre Nero), Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira).

No entanto, a "vidente" da novela aposta que os nomes apresentados são apenas uma manobra para despistar o público. "Meu palpite é que a Odete não vai morrer. Acho que ela armou tudo com o Freitas e vai enganar o Brasil inteiro. É a cara da novela — e do Brasil — esse jogo de levar vantagem", analisou Laura, defendendo a teoria de que a vilã forjou a própria morte.
Ela aponta Freitas (Luis Lobianco), fiel escudeiro de Odete, como peça-chave na reviravolta. "Achei ele muito suspeito. E aquele matador da Fátima ainda não teve desfecho. Acho que ele vai ser usado para forjar a morte dela", especulou.
Críticas sociais e elogios à nova versão
Laura elogia a autora Manuela Dias por manter o espírito da obra original: "Tudo continua muito vivo: a impunidade, as falcatruas e o jeitinho de querer se dar bem. É triste dizer, mas 'Vale Tudo' é a cara do Brasil", resumiu. Ela também aprovou as adaptações, como o fato de Leozinho (filho de Odete, vivido por Guilherme Magon) estar vivo: "O Leozinho vivo, por exemplo, foi uma surpresa boa".
Com o mesmo bom humor de décadas atrás, a mineira, que hoje trabalha com confeitaria artesanal após a pandemia, brinca que já fez um novo bolão entre amigos. "Se eu acertar de novo, vou pedir outro prêmio. Dessa vez, nem que seja um troféu simbólico", disse.
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