
Na noite do último sábado (4), o trecho da BR-422 conhecido como Transcametá foi cenário de uma fatalidade. Por volta das 23h, uma colisão frontal envolvendo uma caminhonete e uma motocicleta ceifou a vida do condutor da moto. A tragédia aconteceu nas proximidades do quilômetro 15 da rodovia e deixou os condutores e autoridades em alerta.
A vítima de sexo masculino, identificada como Cleo de Souza Fernandes, tinha 32 anos e na ocasião, conduzia uma motocicleta sem placa. Segundo o relato do motorista da caminhonete, o homem teria invadido a pista contrária, fazendo com que os veículos colidissem.
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O condutor da caminhonete disse, ainda, que trafegava a cerca de 60 km/h no momento do choque, e se apresentou voluntariamente à delegacia para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.
A colisão foi tão violenta que Cleo morreu ainda no local. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e da Perícia Criminal estiveram na rodovia para realizar os procedimentos periciais e a remoção do corpo.

A Polícia Civil instaurou inquérito com o intuito de elucidar as circunstância do acidentes e definir possíveis responsabilidades.
Recomendações de segurança
As autoridades recomendam aos condutores evitar viagens noturnas, manter faróis em bom estado e respeitar as condições da via, especialmente em períodos de chuva. Também é importante realizar revisões regulares nos veículos e evitar ultrapassagens em locais de visibilidade reduzida.
O que fazer após um acidente de trânsito
Em situações de acidente, especialistas e autoridades reforçam a importância de manter a calma e seguir procedimentos que garantam a segurança e o registro da ocorrência.
- Priorize a segurança: sinalize o local do acidente, mantenha distância segura e evite o risco de novos impactos.
- Verifique as vítimas: acione o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) pelo número 192 em caso de feridos.
- Comunique as autoridades: ligue para a Polícia Rodoviária Federal (191) ou para a Polícia Militar (190) e informe o local exato do acidente.
- Não mova as vítimas: só o faça se houver risco imediato (como incêndio ou explosão).
- Registre o boletim de ocorrência (B.O.): o documento é essencial para investigações, acionar o seguro e definir responsabilidades legais.
- Colete informações: anote dados de testemunhas, placas e registros dos veículos envolvidos.
- Evite discussões: aguarde a chegada das autoridades para esclarecer os fatos.
Registrar o boletim de ocorrência é um passo essencial, mesmo em casos sem vítimas, pois garante respaldo legal e ajuda nas estatísticas que orientam políticas de segurança no trânsito.
Dicas de segurança para motoristas e motociclistas
- Respeite os limites de velocidade, especialmente em áreas rurais e trechos de pista simples.
- Evite dirigir à noite em rodovias com pouca iluminação.
- Faça revisões periódicas nos freios, pneus e sistema elétrico.
- Mantenha distância segura entre os veículos.
- Use sempre capacete e equipamentos de proteção.
- Nunca dirija sob efeito de álcool ou medicamentos que causem sonolência.
Perguntas frequentes sobre acidentes de trânsito (FAQ)
1. Preciso registrar boletim de ocorrência mesmo em acidentes leves?
Sim. O registro é importante para comprovar o ocorrido e pode ser feito presencialmente ou online em alguns estados, conforme o tipo de acidente.
2. O que fazer se o outro motorista fugir do local?
Anote a placa, o modelo do veículo e acione imediatamente a polícia. Câmeras de segurança e testemunhas podem ajudar na identificação.
3. E se o acidente causar apenas danos materiais?
Os envolvidos podem preencher um boletim eletrônico de acidente de trânsito (e-BAT), disponível no site da PRF, desde que não haja vítimas.
4. A quem devo recorrer se me ferir em um acidente?
Procure atendimento médico imediatamente, mesmo que os ferimentos pareçam leves. Depois, registre o B.O. e comunique o seguro, se houver.
5. Onde denunciar más condições nas rodovias?
As denúncias podem ser feitas à PRF (191) ou ao DNIT, responsável pela manutenção das rodovias federais.
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