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MEIO AMBIENTE

Região do Lago ganha Plano de Manejo do Mosaico de Tucuruí

Documento foi lançado durante evento no final de semana em Tucuruí e assegura gestão ambiental e geração de renda para as populações ribeirinhas

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Imagem ilustrativa da notícia Região do Lago ganha Plano de Manejo do Mosaico de Tucuruí camera No Plano de Manejo estão estabelecidas as necessidades de ações voltadas para o objetivo da criação e o zoneamento de todo o território da Unidade | Eletronorte

Elaborado a partir de estudos da região que congrega sete municípios, foi apresentado no sábado (25), o primeiro Plano de Manejo do Mosaico Lago de Tucuruí. O documento que pontua os aspectos físico, biológico e social, visa assegurar a gestão ambiental e a geração de renda das populações que vivem nas áreas de proteção ambiental e foi elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), por meio da gerência da Região Administrativa do Mosaico do Lago de Tucuruí (GRTUC).

O Mosaico é constituído por três Unidades de Conservação: a Área de Proteção Ambiental (APA) Lago de Tucuruí e as Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Alcobaça e Pucuruí-Ararão, que abrangem os municípios de Tucuruí, Breu Branco, Goianésia do Pará, Jacundá, Nova Ipixuna, Itupiranga e Novo Repartimento.

Coube ao governador Helder Barbalho entregar a primeira ferramenta de gestão que deve assegurar a preservação ambiental nas três unidades de conservação e garantir emprego e alimentação à população ribeirinha durante cerimônia de inauguração da Policlínica do Lago de Tucuruí.

O Plano de Manejo é uma importante ferramenta de preservação e conservação do meio ambiente e tem como objetivo gerir as Unidades de Conservação (UCs), assegurando o uso sustentável dos recursos naturais, e a proteção da diversidade biológica da região.

O Plano de manejo foi apresentado em três volumes: o primeiro com Aspectos Gerais do Mosaico e Diagnóstico; o segundo com Análise Integrada do Diagnóstico e Planejamento do Mosaico; e o terceiro, compreende a pesquisa para o desenvolvimento Sustentável da Pesca, além de Resumo Executivo e Cartilha, contendo informações técnicas com uma abordagem mais simples e de fácil compreensão.

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A presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengtson, fez a entrega do documento digital do Plano de Manejo em pendrives para os prefeitos dos municípios que compõem o Mosaico, ao presidente da colônia de pescadores de Tucuruí e às demais autoridades presentes. “Este documento valoriza as diferentes formas de saber, tanto de caráter técnico-científico quanto o das comunidades locais, que irá permitir à gestão adotar um planejamento estratégico, consistente para enfrentar os desafios da unidade de conservação”, disse a presidente da instituição.

Mariana Bogéa, gerente do Mosaico Lago de Tucuruí/Ideflor-Bio, explica que o Plano segue as diretrizes estabelecidas pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), instituído pela Lei Federal nº 9.885/2000, que estabelece que cada (UC) deve contar com um Plano de Manejo, documento técnico que estabelece o seu zoneamento e as normas que conduzirão o uso do território, manejo dos recursos naturais e Programas de Gestão.

Objetivo também é gerar renda para as comunidades que habitam na região
📷 Objetivo também é gerar renda para as comunidades que habitam na região |Dênis Aragão

No Plano de Manejo estão estabelecidas as necessidades de ações voltadas para o objetivo da criação e o zoneamento de todo o território da Unidade, definindo para a equipe de gestão, moradores e usuários da UC, as formas de uso dos recursos naturais. “A conclusão e entrega do Plano de Manejo do Mosaico Lago de Tucuruí é um marco histórico na gestão ambiental desse espaço territorial tão importante para conservação e a manutenção da vida dos recursos naturais, principalmente da população que tem nesses recursos sua única fonte de emprego e renda”, destaca a gerente.

A Diretora de Gestão e Monitoramento das Unidades de Conservação DGMUC/Ideflor-Bio, Socorro Almeida, reforça que o Plano de Manejo é o principal instrumento de gestão das Unidades de Conservação, elaborado a partir de análises socioambientais que assegurem o conhecimento da situação da Unidade e seu entorno.

O documento considera as especificidades ambientais e socioeconômicas locais, buscando resolução dos principais problemas que impactam diretamente as características ambientais da Unidade de Conservação. “O desafio é associar as estratégias voltadas para a preservação e a conservação da biodiversidade, que varia de acordo com a categoria da UC, bem como elencar todos os elementos que visem ao manejo adequado da área protegida”, explica a diretora.

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