
O mês de setembro registrou 45 ocorrências de incêndios florestais em Marabá, segundo balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros Militar. Apesar do número menor em comparação ao mesmo período do ano passado, a quantidade ainda preocupa, especialmente devido à combinação entre altas temperaturas, baixa umidade do ar e práticas inadequadas da população.
De acordo com o comandante do 5º Grupamento Bombeiro Militar, coronel Galúcio, o trabalho de combate foi intensificado com reforços extras. Além das equipes de plantão 24 horas no quartel, militares de folga foram mobilizados para atuar no enfrentamento das chamas. O município também recebeu apoio da Operação Fênix, que desloca bombeiros de outras regiões para auxiliar no Sul e Sudeste do Pará.
“Estamos utilizando reforços florestais e recebendo militares de outros municípios para garantir resposta rápida às ocorrências. O cenário exige preparo constante e muita atenção neste período crítico de estiagem”, explicou o coronel.
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Causas e riscos
Segundo o comandante, além das condições climáticas, práticas como o uso de fogo para limpeza de terrenos e queima de lixo contribuem significativamente para o surgimento desses incêndios. “Essas queimadas, muitas vezes feitas sem controle, saem do domínio das pessoas e atingem áreas maiores. É importante lembrar que elas configuram crime ambiental quando não são autorizadas pelos órgãos competentes”, reforçou.
Além dos incêndios em áreas de vegetação, residências também têm registrado focos de fogo. Nestes casos, os bombeiros destacam que os principais fatores de risco estão ligados a instalações elétricas improvisadas ou mal dimensionadas, que podem provocar curtos-circuitos e desencadear incêndios.
Orientação
O Corpo de Bombeiros orienta a população a não utilizar o fogo como método de limpeza. “Queimar lixo ou mato, mesmo em áreas pequenas, é arriscado. Uma fagulha pode facilmente atingir outro terreno e gerar grandes danos. Prevenção é a chave para evitar tragédias”, alertou o coronel Galúcio.
A corporação reforça que denúncias de queimadas irregulares podem ser feitas junto às secretarias de Meio Ambiente do município ou do Estado. Quem for flagrado praticando a atividade sem autorização está sujeito a multas e demais sanções previstas na legislação ambiental.
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