
Na linha de frente da saúde pública, informação salva vidas e combate estigmas. Com esse propósito, agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE) participaram, na última terça-feira (19), de uma capacitação em Marabá voltada ao diagnóstico precoce e acompanhamento de pacientes com hanseníase.
O encontro contou com a presença de Arthur Custódio Moreira, assessor do gabinete da Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde e coordenador nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). Ele conduziu a palestra “Mais Saúde, Mais Desenvolvimento: juntos contra a Hanseníase”, seguida de uma roda de conversa com os profissionais.
Segundo Arthur, capacitações como esta são essenciais em regiões como o sul e sudeste do Pará, consideradas áreas de alta demanda.
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“Além de discutir a doença, falamos sobre estigma, direitos humanos e a necessidade de aprimorar as políticas públicas a partir da realidade de cada território”, destacou.

Fortalecimento da atenção básica
Para Simone Campos, coordenadora da Estratégia Saúde da Família (ESF) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a ação amplia a identificação precoce de casos e garante o acompanhamento adequado.

“Nosso objetivo é intensificar a busca ativa dos pacientes e efetivar o tratamento. Essa troca de experiências é fundamental, ainda mais com a participação do Ministério da Saúde, que dá mais consistência ao nosso trabalho”, explicou.
Ela também adiantou que entre os dias 1º e 5 de setembro novas ações de enfrentamento à hanseníase serão realizadas em Marabá.
Linha de frente contra o estigma
Para quem atua diariamente com a população, a capacitação é mais do que um momento de atualização — é também uma oportunidade de reforçar vínculos comunitários.
“É um evento ótimo para que possamos nos comunicar melhor e mostrar à comunidade que estamos atentos às suas necessidades. Muitos casos ainda existem e precisamos estar preparados para orientar e acompanhar cada paciente”, destacou a Agente de Saúde Comunitária, Patrícia Lima.
Já Ivanilde Carneiro reforça:
“Nosso trabalho é de contato direto com a população. Ter informações atualizadas nos ajuda a combater preconceitos e incentivar a busca pelo tratamento.”
O coordenador de Endemias, Bruno Anchieta, finalizou lembrando a importância do trabalho integrado:
“São profissionais que conhecem de perto a realidade das famílias. Esse olhar conjunto é fundamental para enfrentar uma doença endêmica na Amazônia e garantir que o atendimento chegue a quem mais precisa.”

Fonte: Ascom Prefeitura de Marabá
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