
A Polícia Civil de São Paulo deflagrou uma importante operação que resultou na identificação e prisão de indivíduos envolvidos no compartilhamento de pornografia infantil. A investigação teve início a partir de um grupo de WhatsApp, denominado "Tá Tudo Liberado", criado exclusivamente para a troca de material ilícito envolvendo crianças e adolescentes. O grupo contava com centenas de membros, e a investigação paulista conseguiu identificar alvos em diversos estados brasileiros, inclusive no Pará.
As informações coletadas foram então repassadas à Polícia Civil do Pará, que, por meio da Delegacia de Atendimento da Criança e do Adolescente (DEACA) de Marabá, deu prosseguimento às investigações. Em Marabá, um suspeito foi identificado no bairro Bom Planalto. Na última segunda-feira (28), às 09h, policiais civis cumpriram um mandado de busca e apreensão na Travessa Planalto, e apreenderam o aparelho celular de Welligton do Nascimento Lima, que foi encaminhado à perícia da polícia científica.

Detalhes do crime e repercussões
O grupo "Tá Tudo Liberado" se caracterizava pelo compartilhamento de pornografia infantil por "mera liberalidade", sem a cobrança de valores, apenas para atender ao desejo dos membros de consumir esse tipo de material ilícito. Esse comportamento configura o crime de compartilhamento de pornografia infantil, que pode resultar em pena de reclusão de até 6 anos para os responsáveis.
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Reincidência e monitoramento abrangente
Este caso em Marabá é um exemplo de como as autoridades estão intensificando o combate a esses crimes. Nos últimos seis meses, outros casos de apreensão e prisão por delitos semelhantes foram registrados. É crucial esclarecer que, diferentemente de alguns outros casos que podem envolver outras nuances, essa operação se concentrou especificamente em um grupo de WhatsApp criado com o único propósito de compartilhar esse tipo de conteúdo.
É importante ressaltar que a polícia tem utilizado inteligência artificial para monitorar redes sociais e identificar o compartilhamento de conteúdo dessa natureza. Além disso, a legislação é clara: o mero armazenamento de pornografia infantil em galerias de fotos, vídeos ou em qualquer dispositivo eletrônico já caracteriza crime, sujeitando as pessoas à pena prevista em lei.
As investigações continuam, e a atuação conjunta das polícias civis de diferentes estados demonstra o esforço contínuo para desmantelar essas redes criminosas e proteger crianças e adolescentes.
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