Todo ano a cena se repete, com a aproximação das festas de final de ano, a movimentação nos terminais rodoviários de todo o Brasil começa a aumentar. Entretanto, em Marabá no sudeste paraense, a movimentação ainda não está como em outros anos, e os organizadores esperam maior movimentação mesmo na semana que vem, especialmente nos finais de semana de Natal e Ano Novo.
Quem confirma a informação é um dos diretores da Cooperativa Mista dos Transportadores de Passageiros e Cargas do Sul do Pará - Copasul, Pedro Paulo Silva, que há quase três décadas transporta passageiros nesta região específica.
“Ainda ta fraco, mas vai melhorar neste final de ano”, assegura informando que praticamente todos os veículos da frota de 83 carros, partem, ou chegam em Marabá com lotação mínima.
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Marabá tem dois terminais rodoviários, um localizado na Folha 32, sendo o maior, administrado pela Sinarte, e outro localizado no KM-06, Miguel Pernambuco, administrado pela prefeitura local. Os dois recebem passageiros intermunicipais e interestaduais, sendo o Miguel Pernambuco, receptivo também a passageiros das vilas da zona rural.
Associado a esse fraco movimento, o transporte clandestino causa um prejuízo significativo. Ele não teve números para informar, ou comparar, mas garantiu que todos os dias os órgãos de segurança até que tentam, mas não conseguem combater o transporte clandestino. “É tudo, de taxi, lotação, moto, frete, todo tipo eles vêm pra Marabá fazendo o transporte clandestino e isso nos prejudica”, comenta.
Até o dia 20 de dezembro a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará, Arcon, deve entregar a reforma e ampliação da rodoviária de Marabá conforme informou Nazareno Brito, supervisor desse terminal. Em síntese os boxes das empresas foram separados para permitir mais acessibilidade, assim como os acessos foram melhorados.
Em condições normais, circulam por dia, cerca de 350 pessoas que embarcam e desembarcam. Neste final de ano, esse número, de acordo com ele, deve saltar para 2,4 mil por dia.
Cerca de 20 empresas de ônibus e cooperativos de vans operam em Marabá interligando o país inteiro. Todo o transporte é regular e fiscalizado pela Arcon sendo que todas as empresas têm dias e horários predefinidos.
À exata medida que se aproxima o final de ano as empresas de transportes intermunicipais aproveitam para majorar os preços das passagens.
Quem garante são os próprios passageiros, que sentem no bolso a diferença. Uma delas, Jurlene de Sousa Gomes, confirmou que em menos de um mês, pagou de Goiânia para Marabá R$ 280 e ao retornar, neste final de semana teve de pagar R$ 350. “Todo final de ano é sempre assim, eles aumentam o preço da passagem”, afirma.
Por se tratar de um setor cíclico, geralmente ocorre aumento dos preços das passagens sem que haja, necessariamente, fiscalização, ou qualquer tipo de sansão. (Com informações e apoio de Edinaldo Sousa).
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