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NOVA ETAPA DA OBRA

Rebocadores e balsas movimentam obra de pontes em Marabá

Embarcações, balsas e rebocadores começam a ser utilizadas para a nova etapa da construção das novas pontes sobre o rio Tocantins, em Marabá no sudeste paraense

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Imagem ilustrativa da notícia Rebocadores e balsas movimentam obra de pontes em Marabá camera Balsas, rebocadores e outras máquinas estão a todo vapor trabalhando nas obras das novas pontes em Marabá | Divulgação

As obras das novas pontes sobre o Rio Tocantins, em Marabá no sudeste paraense, avançaram para a etapa embarcada. Agora, quem passa durante o dia pela ponte rodoferroviária existente, acompanha a movimentação de embarcações, máquinas e operários na execução da estrutura que está sendo construída dentro da água. Com um investimento de R$4,1 bilhões, o empreendimento é realizado pela mineradora Vale, por meio do Consórcio Ponte Rio Tocantins (CPRT), e deve ser concluído até 2027.

O projeto prevê a construção de duas novas pontes de 2,3 quilômetros de extensão, possuindo 43 eixos cada, dos quais 28 deles localizados dentro do rio. Baseada em um método construtivo moderno que antecipa o processo com a fabricação de blocos, pilares e travessas no pátio de pré-moldados para depois montá-los com a ajuda de guindastes em balsas, esta metodologia garante maior segurança aos trabalhadores.

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Iniciada em novembro, esta etapa obedece às normas de segurança para atividades embarcadas, sendo executada com auxílio de barcaças com guindastes para transportar as estruturas das margens ao local de instalação. Além disso, atendendo às orientações da Marinha do Brasil, a Vale implantou na área sinalização náutica para permitir a navegação segura durante o período das obras, tendo em vista a movimentação de embarcações na região. Atualmente, duas estacas já podem ser vistas no rio e outras 100 já estão construídas na parte em solo.

Segundo Allisson Bertuol, líder do projeto, a metodologia construtiva é a mais indicada para este tipo de empreendimento. “Os pilares serão feitos de forma modularizada. É um processo inovador dentro da engenharia brasileira, o que nos traz maior agilidade e segurança para a fase de construção”, explica o engenheiro.

Mobilidade urbana

Com obras em andamento desde 2022 e 1.900 profissionais empregados, entre diretos e indiretos, o projeto das novas pontes contribuirá com a mobilidade urbana do município e com a logística do transporte de minério e carga geral, como soja, milho e combustível.

O empreendimento prevê a construção de duas novas pontes a 300 metros da estrutura rodoferroviária atual, tendo cada uma delas 2,3 quilômetros de extensão. Elas ligarão os núcleos Nova Marabá e São Félix.

Uma ponte será exclusivamente ferroviária, contribuindo para o aumento da capacidade da ferrovia Carajás. Já a outra será rodoviária e irá desafogar o trânsito em Marabá e reforçar a ligação entre o sudeste do Pará e outros Estados.

A nova ponte rodoviária contará com iluminação, velocidade limite, faixas de segurança amplas, barreira de proteção antiqueda, além de acostamento lateral e passeio para pedestres e usuários de cadeiras de rodas.

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