GPS de celular indica local por onde padrasto passou  

A Polícia Civil continua montando o quebra-cabeça para tentar localizar Isabela Lima Mendes, de 10 anos. As buscas pela menina começaram no último dia 11, após a mãe dela ser encontrada morta na residência em que a família morava em Marabá, no sudeste do Pará.

Nesta quinta-feira (19) uma força-tarefa composta por diversos órgãos da segurança pública e privada esteve em área onde o padrasto da menina, Eliezer Almeida Amaral, de 30 anos, teria estado um dia antes de se jogar embaixo de uma carreta.

A ação comandada pela Polícia Civil, contou com o apoio da Polícia Militar, Corpo de Bombeiro Militar e Civil, Exército Brasileiro, Guarda Municipal e agentes de patrimônio da segurança privada.

As buscas ocorreram em uma área às margens da BR-155, próximo a Vila das Bananas, na zona rural de Marabá, uma vez que o GPS do celular de Eliezer apontou que ele esteve no local, no último dia 10.

O cão Schnaider, do adestrador Paulo Rossy foi utilizado na ação. “Mais uma vez a Guarda Municipal está dando esse apoio e agora com a importância do cão, que é o nosso amigo fundamental, que será um instrumento de grande eficácia nessa busca”, ponderou o agente Ribeiro.

A ação também contou com o apoio de militares do 4º Batalhão da Polícia Militar. “Você pode ver que está todo mundo, em conjunto, se esforçando, dentro do mato para ver se a gente consegue trazer pelo menos esse alento para família de encontrar”, disse o cabo Leomar da PM.

Um dos que participou da busca foi Neomo Vieira, que atua na área de segurança privada há mais de 20 anos e colocou a sua experiência à disposição para ajudar nas buscas. “Todo esse aparato é para tentar solucionar essa situação e trazer uma resposta para sociedade. Queremos sempre trazê-la com vida, mas na medida do possível quando vai afunilando os dias, se torna mínima as chances, mas temos esperança”.

Córrego

Com o uso de um caiaque, bombeiros desceram um córrego que fica às proximidades do local da concentração das buscas. Um morador contou aos policiais que dias atrás ele e o vizinho sentiram um odor como de um corpo humano às margens do córrego, porém diminuiu com as chuvas que caíram nos últimos dias.

“Eu passei aqui e a catinga estava nesse local aqui, muito fedendo mesmo, e eu vim ver o que era. Depois veio um vizinho meu dessa outra fazenda, que é o vaqueiro e foi pescar bem naquele poço e ele pescou lá e falou que estava uma catinga muito forte ao redor da ponte e disse que só poderia ser gente e a gente ficou de caçar e não caçou”, contou Natal Alves dos Santos.

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perímetros delimitados

De acordo com o superintendente de Polícia Civil, delegado Vinícius Cardoso, as buscas foram encerradas neste perímetro da zona rural. “O perímetro todo foi vasculhado. A gente vai continuar nas buscas e em outros perímetros delimitados”, antecipou. (Com informações de Elioenay Brasil / RBATV)

Veja a reportagem de Elioenay Brasil, da RBATV