plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
MARABÁ

Divisa garante que peixe está aprovado para consumo. Vídeo 

Dez casos da doença estão sendo investigados no Pará

Imagem ilustrativa da notícia Divisa garante que peixe está aprovado para consumo. Vídeo  camera Venda de pescado despencou em Marabá | Reprodução / RBATV

Desde que surgiram casos suspeitos da Síndrome de Haff, mais conhecida como urina preta, muitas pessoas estão com receio de comer peixe e crustáceos.

Em Marabá, a situação não é diferente. Mesmo com os preços baixos, as vendas despencaram. A Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa) garantiu que o peixe comercializado na cidade está aprovado para o consumo.

Uma coletiva de imprensa foi convocada nesta terça-feira (21) com o intuito de tranquilizar e esclarecer a população sobre a Síndrome de Haff, onde participaram representantes da Divisão de Vigilância Sanitária, pesquisadores da Unifesspa e um representante da Colônia dos Pescadores Z-30.

Segundo o representante da Colônia Z-30, Edvaldo Ribeiro, existem cadastrados uma média de 600 pescadores, os prejuízos são imensuráveis. “Esse esclarecimento é importante para o povo, porque não há nenhum caso comprovado em Marabá. O peixe é um dos alimentos mais saudáveis, mas a população está apavorada, com medo de comer o peixe, por isso agradecemos esse esclarecimento”, declara.

VEJA AINDA: Vigilância Sanitária emite nota sobre doença da urina preta

Vendedores de peixes reclamam da baixa procura em Marabá

Dez casos da doença estão sendo investigados no Pará, segundo informou a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) na noite desta terça-feira (21). Os casos monitorados são: três em Belém, cinco em Santarém, um em Trairão e um em Almeirim.

VEJA A REPORTAGEM DE JAMES OLIVEIRA

Peixe comercializado está aprovado para o consumo! DOL CARAJÁS

SÍNDROME DE HAFF

A doença da urina preta ou Doença de Haff é causada por uma toxina que pode ser encontrada em determinados peixes como o tambaqui, o badejo e a arabaiana ou crustáceos (lagosta, lagostim, camarão). Quando o peixe não foi guardado e acondicionado de maneira adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor. Ao ingerir o produto, mesmo cozido, a toxina provoca a destruição das fibras musculares esqueléticas e libera elementos de dentro dessas fibras no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em órgãos como os rins.

No Brasil, foram registrados casos da doença em 2008 com algumas espécies de água doce como o Pacu, tambaqui e pirapitinga, bem como peixes de água salgada, como a arabaiana/olho-de-boi e badejo, além de casos em 2016 e, agora, em 2021.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Marabá

Leia mais notícias de Marabá. Clique aqui!

Últimas Notícias