Em todos os setores da sociedade, ainda é grande o preconceito com populações LGBTI+. Mesmo em locais onde a participação social é restrita, como no sistema prisional, a LGBTfobia é intensa e provoca inúmeros traumas e transtornos a estas pessoas.

Com o objetivo de promover o enfrentamento a estes episódios em presídios, o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) participou de um evento realizado nos dias 29 e 30 de agosto com a população LGBTI+ custodiada no Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC), em Belém.

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Nos dois dias da programação, foram ofertadas ações de cidadania, atendimentos de saúde, vacinação, consultas, exames médicos, emissão de documentos, atendimento jurídico, entre outros. O MPPA promoveu rodas de conversa com a população encarcerada e distribuiu e discutiu a cartilha "Em Defesa da Diversidade - População LGBTI+: conceitos, direitos e conquistas." elaborada pelo órgão.

Segundo o MPPA, a maioria da população LGBTI+ encarcerada no Sistema Prisional do Pará se encontra no CRC, logo as ações visavam trazer o esclarecimento de dúvidas, tanto dos custodiados quanto de servidores, diretores e policiais penais.

Ainda de acordo co o Ministério Público, também foi abordada a futura transferência dos encarcerados do CRC para uma nova unidade prisional, ainda em preparação, que deverá abrigar as populações vulneráveis custodiadas no Sistema Prisional do Pará.

Maioria da população LGBTI+ custodiada está no Centro de Recuperação do Coqueiro, em Belém Foto: Divulgação/MPPA

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