A guerra entre Rússia e Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro e parece que não está próximo de acabar, pois os ataques continuam de forma intensificada, deixando mortos, feridos e refugiados. Os países já tiveram encontros de negociação, mas não chegaram a um acordo e os confrontos seguem deixando rastros de destruição.
Neste domingo (13), militares russos atacaram a base militar ucraniana de Yavoriv , perto da fronteira polonesa, com lançamento de mísseis. A ação deixou pelo menos nove mortos e 57 feridos, mas fontes de segurança ouvidas pelo jornal The Guardian estimam que mais de 30 pessoas tenham morrido no ataque, considerado "o mais ocidental" da guerra até o momento, conforme as autoridades locais.
Em uma entrevista coletiva nesta manhã, o governador de Lviv, Maksym Kozytsky disse que autoridades estavam trabalhando para extinguir um incêndio na base. Uma equipe de reportagem da Reuters informou que viu 19 ambulâncias com sirenes ligadas a caminho da base militar após o ataque.
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O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, classificou o caso como um "ataque terrorista" e confirmou que militares estrangeiros atuavam na base. Até o momento, não há informações de quantos soldados estavam no local no momento em que foi atingido.
"Este é um novo ataque terrorista contra a paz e a segurança perto da fronteira UE-OTAN. Ações devem ser tomadas para impedir isso", ele disse no Twitter.
O governo polonês também condenou o caso:
"A Polônia condena qualquer agressão contra a Ucrânia, incluindo o bombardeio da base de Yavoriv", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores polonês à Reuters.
A base militar está localizada a apenas 25 km da fronteira com a Polônia. É considerada uma das maiores da Ucrânia e a maior da região ocidental do país. Antes da invasão russa , a Ucrânia realizou a maioria de seus exercícios militares com os países da OTAN e instrutores militares estrangeiros trabalharam no local.
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