Uma reviravolta dramática ocorreu no já conturbado "Caso Rubiales", que envolve Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), suspenso provisoriamente pela Fifa após um polêmico beijo na final da Copa do Mundo Feminina. Sua mãe, Ángeles Béjar, tomou uma atitude extrema ao trancar-se em uma igreja e iniciar uma greve de fome em protesto contra o que ela chamou de "caça desumana e sangrenta" que está sendo feita contra seu filho.

Ángeles Béjar, acompanhada por sua irmã, encontrou refúgio no interior de uma igreja no bairro de Capuchinos de Motril, na província de Granada. Seu ato radical é uma tentativa de pressionar por uma resolução que ponha fim à situação delicada na qual Luis Rubiales se encontra. A mãe do presidente da RFEF fez um apelo à atacante Jenni Hermoso para "dizer a verdade" e manter a versão inicial dos acontecimentos.

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A controvérsia envolve um beijo na boca dado por Luis Rubiales à atacante Jenni Hermoso durante a cerimônia de premiação da Copa do Mundo Feminina, quando a Espanha conquistou o título inédito, superando a Inglaterra na final. A Fifa reagiu impondo uma suspensão provisória ao dirigente, o que gerou debates intensos sobre a decisão e suas implicações.

Em suas declarações, a mãe de Rubiales enfatizou que não acredita na existência de abuso sexual quando há consentimento mútuo, o que, segundo ela, ficou demonstrado nas imagens do incidente. Ángeles Béjar questionou as motivações por trás da intensidade das críticas direcionadas a seu filho e afirmou que ele é incapaz de causar mal a alguém.

O caso tem despertado reações diversas e acaloradas, com vozes tanto em apoio quanto em oposição a Luis Rubiales. A atitude drástica de sua mãe adiciona um novo elemento à narrativa, colocando em evidência a tensão que envolve o caso e a busca por uma resolução que satisfaça ambas as partes. 

VERSÕES CONTRADITÓRIAS

A contenda entre o presidente suspenso da RFEF, Luis Rubiales, e a atacante Jenni Hermoso, a respeito do polêmico beijo na final do Mundial Feminino, transformou-se em uma guerra de narrativas cada vez mais intensa. As acusações e defesas públicas entre as partes continuam a se desenrolar.

A narrativa de Rubiales, apresentada durante a Assembleia-Geral Extraordinária da federação espanhola, sugere que o beijo foi uma solicitação sua a Jenni Hermoso, vista por ele como uma demosnstração de carinho nos momentos de celebração em campo. Alegadamente, a jogadora teria entendido o pedido da mesma forma, considerando-o leve e em tom de brincadeira.

Contudo, Hermoso rapidamente rebateu essa versão através de um comunicado divulgado pelo sindicato FutPro. A atacante afirmou categoricamente que o beijo não foi consentido. A declaração dela trouxe à tona um posicionamento mais profundo, no qual jogadoras espanholas ameaçaram não representar mais a seleção nacional caso os atuais dirigentes permaneçam no comando.

A resposta da Federação Espanhola não tardou. Um comunicado oficial foi emitido em defesa de Rubiales, apontando para fotografias que, segundo eles, sustentam a alegação do presidente de que o beijo foi consentido. A entidade foi enfática em afirmar que "o presidente não mentiu" e que eles planejam expor qualquer suposta falsidade divulgada por indivíduos ligados à jogadora ou por ela mesma. Além disso, a RFEF anunciou que tomará medidas legais em relação ao sindicato FutPro por conta da "gravidade da nota à imprensa".

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