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Fórmula 1: Verstappen segura Sainz e vence GP do Canadá

Somente algo fora do comum tiraria a vitória de Verstappen no Canadá. O tal incomum de fato deu as caras, mas mesmo com carro de segurança desfavorável, após batida de Tsunoda, atual campeão mundial segurou Carlos Sainz e triunfou no circuito Gilles Villeneuve

Imagem ilustrativa da notícia Fórmula 1: Verstappen segura Sainz e vence GP do Canadá camera É a 26ª vitória do holandês Max Verstappen da Red Bull Racing | Reprodução/Twitter

De volta ao Canadá após três anos devido a pandemia da Covid-19, a Fórmula 1 teve a nona etapa na temporada de 2022, no qual novamente foi protagonizada pelos carros da Red Bull e Ferrari, e conquistada pelo atual campeão da categoria que chega a sua sexta vitória no ano, 26ª na carreira e segue firme em busca do bicampeonato mundial.

Na corrida deste domingo (19), Max Verstappen foi o grande vencedor do GP do Canadá da F1. O piloto conseguiu segurar todas as investidas, aproveitou boas estratégias e cruzou a linha de chegada na primeira colocação. Após largar da pole-position, o holandês não teve grandes problemas em se manter em primeiro e seguir no posto por todas as voltas.

Nos giros finais, entretanto, precisou lidar com um insistente Carlos Sainz que tentava ultrapassar. Mas o atual líder conseguiu segurar o adversário da Ferrari e recebeu a bandeira quadriculada em primeiro. O espanhol terminou o dia em segundo, com Lewis Hamilton, George Russell e Charles Leclerc, em dia de corrida de recuperação, completando os cinco primeiros colocados em Montreal.

Saiba como foi o GP do Canadá da F1:

Diferente do final de semana, o tempo enfim abriu no Canadá e nem sinal de chuva. O céu estava aberto e o sol brilhada, com o termômetro anotando 17ºC e o asfalto chegando a 40ºC, enquanto a umidade batia 30%.

Quem largava da pole-position era Max Verstappen. O holandês divide a primeira fila com Fernando Alonso, que vem apresentando bom desempenho no final de semana e tem seu melhor posto de largada desde 2012. Enquanto isso, a Ferrari sofreu grande golpe em Montreal. Apesar de Carlos Sainz alinhar em terceiro, Charles Leclerc saiu do fundo do grid após a equipe italiana fazer uma troca completa de seu motor.

Largada autorizada e o atual líder da classificação não teve problemas em se manter na primeira colocação. Na segunda colocação Alonso precisou apertar o ritmo para se manter em segundo e segurar Carlos Sainz.

Após o primeiro giro, o piloto que mais ganhou posições foi Sergio Pérez que, em 11º, saltou dois postos. Outros que também avançaram no pelotão foram Esteban Ocon e George Russel com uma posição conquistada cada.

Por outro lado, o competidor que mais caiu no primeiro giro foi Pierre Gasly aparecendo em 18º. Nicholas Latifi, Bottas e Mick Schumacher também perderam terreno e caíram dois postos cada. Com a asa móvel liberada para ser usada, o espanhol da Ferrari logo aproveitou. Sainz abriu o DRS e sem grandes problemas conseguiu se avançar em cima do compatriota bicampeão, assumindo o segundo lugar.

Na sexta volta, Vettel e Gasly foram os primeiros pilotos a irem aos boxes. Tanto o alemão quanto o francês tiraram o composto médio e calçaram o jogo mais duro. Após se envolver em um incidente ainda na largada, Magnussen recebeu uma bandeira branca e preta e precisou ir aos boxes. O motivo foi a asa dianteira que estava danificada e com um pedaço pendurado.

Após oito giros, o primeiro abandono da disputa. Pérez vinha lento na pista e afirmou no rádio que estava com problemas aparentemente no câmbio, precisando parar na área de escape e acionando o safety-car virtual. Quem se aproveitou da situação foi Verstappen, que foi aos boxes colocar o pneu duro e voltou para a pista em terceiro. Na sequência, Hamilton também fez um pit-stop, colocou duro e retornou em sexto.

Sainz era o primeiro colocado com mais de 3s2 de vantagem para Alonso, em segundo. Verstappen, Russell e Hamilton completavam os cinco primeiros colocados do momento. Não demorou muito para que o holandês chegasse em Alonso. E sem grandes problemas, colocou lado a lado com o bicampeão e consumou a ultrapassagem, saltando para segundo e começando a caçada a Sainz.

No volta a volta, Verstappen vinha tirando aos poucos a desvantagem para Sainz. Enquanto o piloto da Red Bull estava de duro, o ponteiro estava de pneu médio, ainda precisando fazer a primeira parada. Então, um segundo abandono foi computado na disputa. Mick Schumacher passou reto justamente no mesmo ponto de Pérez, também com problemas no carro, e mais uma vez o carro de segurança virtual.

Na volta 42, a Ferrari enfim chamou Leclerc aos boxes. A previsão dava conta do monegasco voltar atrás de Stroll, em nono. Mas um pit-stop de 5s3 comprometeu o plano. O piloto retornou à pista atrás de Ricciardo, em 12º. Mais uma montanha a ser escalada.

Enquanto isso, Verstappen clamava: os pneus não aguentavam mais. A Red Bull entendeu o recado e chamou o holandês aos boxes, para uma nova sequência de pneus duros. Em uma nostalgia de 2021, o atual campeão mundial ficou lado a lado com Hamilton, mas o heptacampeão mundial fechou a porta. Não que importasse: na volta seguinte, o piloto da Mercedes foi aos boxes depois de já ter sido ultrapassado por Verstappen.

A partir daí, o cenário da corrida ficou bem claro. Verstappen não mais visitaria os boxes e, em sua única chance de sucesso, Sainz planejava carregar os compostos duros até o fim, em estratégia de uma só parada. O problema é que Hamilton e Russell, 3º e 4º, respectivamente, também pararam. Se Sainz fosse aos boxes logo após o holandês – que já empilhava volta rápida atrás de volta rápida, cortando a diferença.

Só que tudo mudou. Na volta 49, Yuki Tsunoda cometeu erro bizarro ao sair dos pit-stops e bateu na barreira de proteção. Fim de prova para o japonês e carro de segurança acionado. Era uma outra corrida, pois. Isso porque uma leva de ida aos boxes se sucedeu. Sainz colocou pneus duros, seis voltas mais novos do que os de Verstappen. O grid se reagrupou com o safety-car. Verstappen-Sainz-Hamilton-Russell-Ocon-Alonso-Leclerc-Bottas-Vettel-Zhou. Era esse o top-10.

Com 15 giros para o fim, relargada. O carro de segurança saiu de cena e Verstappen segurou a liderança. O objetivo de Sainz não era tomar a ponta logo de cara; e, sim, manter-se a menos de um segundo de distância para o líder, para aproveitar quando a asa móvel pudesse ser liberada.

Assim que isso aconteceu, o espanhol foi ao ataque. A vantagem era da Ferrari: era Sainz, agora, que acumulava voltas mais rápidas consecutivas. Enquanto isso, Leclerc enfim tirava uma Alpine do caminho, ao ultrapassar Alonso e tomar a sexta posição. Eventualmente, Ocon também foi deixado para trás. Na reta final da prova, Sainz bem que tentou, mas mais uma vez Verstappen esbanjou maturidade. Aguentou a pressão do ferrarista com classe e cruzou a linha de chegada no Canadá em primeiro.

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