Apesar do apoio fervoroso da Fiel na Curuzu, na noite da última sexta-feira o Paysandu não conseguiu superar o Avaí-SC e encerrou a partida empatada em 0 a 0, após a expulsão precoce do zagueiro Quintana na segunda etapa. Na coletiva pós-jogo, o técnico bicolor Hélio dos Anjos analisou o desempenho de sua equipe na Série B, reforçando sua autoridade na escalação e tática do time.

Com três jogos disputados e nenhum vencido até o momento, o Paysandu enfrenta um desafio de adaptação à competição após um longo período fora da Série B. Hélio dos Anjos destacou a necessidade de paciência e assertividade nas partidas, enfatizando que o campeonato é exigente e não permite margem para erros.

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"O maior erro nosso foi não matar no primeiro tempo. O campeonato é dificílimo. Não estou pedindo entendimento de ninguém, mas temos que entender que a gente não disputa a Série B tem seis anos. Tem seis anos que o Avaí não vem aqui, o Santos, as coisas não são tão simples. Eu frisei muito, os três primeiros meses de trabalho não servem para mim," analisou Hélio dos Anjos.

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"QUEM ESCALA SOU EU"

Durante a coletiva, quando questionado sobre as críticas e vaias da torcida ao final da partida contra o Avaí, o treinador fez questão de enfatizar sua autoridade no Paysandu, declarando que, desde sua chegada ao clube em julho do ano anterior, é ele quem tem o poder exclusivo de determinar a escalação e a estratégia da equipe em campo.

Eu só acho que o Paysandu está bem nesses últimos 10 meses, porque ninguém, nesses 10 meses, vai escalar meu time de fora para dentro. Ninguém! Não existe essa que vai escalar meu time de fora para dentro. O dia que as minhas escalações e as minhas decisões não estiveram satisfazendo o clube, contrato é para se quebrar, mas eu quero deixar bem claro, não vão escalar meu time de fora para dentro, no dia que eu não servir, eu vou servir par outro", enfatizou.

PRESENÇAS DE JUNINHO NO TIME TITULAR

O treinador também elogiou o desempenho do meia Juninho, revelando ter sido fundamental em sua permanência no clube.

“Eu tenho uma admiração muito grande pelo Juninho. O Juninho estava praticamente fora daqui. Eu convenci a diretoria que R$ 50 mil pelo passe dele valeria a pena. É um jogador que graças a Deus fiquei com ele aqui. Isso não quer dizer que apesar da atuação, ele será a minha primeira opção contra o Mirassol, que será um jogo muito competitivo. Para mim, o processo do Juninho é muito parecido com o caso do Eslí”, enfatizou.

DISPENSAS RECENTES NO ELENCO BICOLOR

Em relação às dispensas recentes, Hélio dos Anjos abordou as saídas de Hiury, Bispo e Leandro, atribuindo-as a decisões técnicas e pedidos dos próprios atletas.

“Hiury e Bispo saíram porque pediram. Leandro foi decisão técnica. Naylhor decisão técnica. Que por mim, caso queira encerrar a carreira, poderia ter um cargo aqui no clube. Foi de fundamental importância para mim e para o clube no ano passado. As pessoas não sabem o que significa liderança,” ressaltou o treinador.

Agora, o Paysandu se prepara para o próximo desafio contra o Mirassol, em São Paulo, com uma semana de preparação até o confronto agendado para às 16h, no estádio Campos Maia.

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