O empate em 1 a 1 no sábado, com o Manaus-AM, pode ter várias leituras. Pode ser visto como uma forma de ter impedido um adversário direto de desgarrar na frente ou pode ser lembrado como uma superação em busca da igualdade nos minutos finais. Mas nenhuma lembrança é totalmente positiva, já que a expectativa era pela vitória que selaria a recuperação bicolor na Série C. As chances ainda existem, mas elas diminuíram e, a partir de agora, exigirão que o Paysandu tenha um aproveitamento beirando 100% nos cinco jogos que restam até o fim da primeira fase. Com 15 pontos conquistados em 13 rodadas, o time bicolor terá que praticamente fazer a mesma pontuação para seguir na disputa para a segunda fase.
“Não acredito em falta de sorte”, comentou o técnico João Brigatti após sua reestreia no comando do Paysandu. Para ele, o time vem sentindo os reflexos da irregularidade da campanha, o que gera uma cobrança muito grande agora nesse momento e uma ansiedade entre os atletas.
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“Acredito em ansiedade em busca da vitória que te atrapalha no último terço, principalmente nas finalizações. Não é em relação de sorte, mas de volume de jogo que tivemos, a imposição física em cima do adversário e a gente não conseguir. É claro que você leva para esse lado”, disse. “Mas acho que a nossa equipe está no caminho certo. Todos fizeram uma semana maravilhosa de entrega nos treinamentos. É assim que vamos continuar durante a semana para que, no próximo jogo, sabendo da dificuldade que vamos encontrar, possamos ser um pouco mais felizes”, completou Brigatti.
Das cinco partidas restantes ao Papão na competição, três serão em Belém, mas justamente as últimas. Nas duas próximas rodadas o time paraense jogará fora de casa. Domingo que vem, diante do Jacuipense-BA, terá um confronto diante de mais um adversário direto pela classificação. Depois, dia 16, será a vez de encarar o já rebaixado Imperatriz-MA, no interior maranhense.