Conhecido por sua atuação na versão brasileira da novela “Carinha de Anjo”, o ator Luiz Carlos Araújo foi encontrado morto, no último dia 11 de setembro, no apartamento onde morava, no Centro de São Paulo. Quando a morte do artista foi constatada, o corpo já apresentava sinais de decomposição. O corpo foi localizado por amigos de Luiz Carlos que, preocupados com a falta de contato, foram procurá-lo no apartamento.

Nesta quarta-feira (22), o delegado Roberto Monteiro, responsável pela investigação, confirmou que a morte foi causada por asfixia acidental.

Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o ator do SBT tinha drogas no organismo quando morreu.

"Não foram observados sinais de constrição (alteração) cervical externas ou internas, mesmo após dissecção cuidadosa do pescoço", concluiu o laudo.

Os peritos confirmaram um conjunto de fatores que levaram à morte acidental: a associação de antidepressivos, cocaína e álcool, com consequente rebaixamento do nível de consciência, associada ao confinamento.

“Consta da ocorrência que a vítima foi encontrada com um saco preto na cabeça, prática essa conhecia em Literatura Médica como re-respiração, usada com certa frequência para aliviar a respiração rápida e descontrolada em situações de ansiedade e em muitas práticas de asfixiofilia/parafilias, com o intuito de aumentar o teor de dióxido de carbono e diminuir o teor de oxigênio, variações estas que causam vasodilatação ou vasoconstrição de vasos extra e endocranianos. Tal prática pode ter como complicação a asfixia por confinamento (troca do ar respirável por ar irrespirável), aponta o laudo, emitido após perícia do corpo de Luiz Carlos Araújo.

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